O Bardo
Nas tavernas mais inquietas
em penumbra,nas noites desertas
sobre o banho de luz da cheia lua
escuta-se música antinga,porém nua
Acordes melódicos soam
na noite em que corvos voam
onde cada passo se pode escutar
sob o som do bardo a tocar
Cavaleiros estão a partir
para os muros poderem ruir
e donzelas estão a esperar
o retorno daqueles que elas ficam a amar
Escute o triste dedilhado
do bardo,pobre coitado
que não consegue sequer clamar
por alguém que o queira escutar
Nas nefastas sombras da noite
onde inimigos sofrem do açoite
nada pra ver e contemplar
apenas o pobre bardo a tocar
Singelas são as noites
em que paz é uma jóia rara
e o rei está a descansar
com o som do vento a soprar
Ó que audácia,que pobres costumes
daqueles que só procuram ver vagalumes
que não se dão o trabalho nem de piscar
ao perceber o pobre bardo a tocar
(Escrita em algum momento perdido no inverno de 2005)
(Escrita em algum momento perdido no inverno de 2005)
Nenhum comentário:
Postar um comentário