Long Live Rock and Roll

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Certa vez ouvi de um amigo que o Rock estava vivo de novo e então respondi : "Ele nunca morreu."

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Eu não sou o Batman

Durante muito tempo da minha vida eu cheguei a cogitar que já havia muita maldade e falta de consideração no mundo e que não custava a ninguém fazer a diferença. Isso foi uma coisa que levei da minha infância até os dias de hoje. Sempre tentei tratar os outros como eu gostaria de ser tratado e havia prometido a mim mesmo nunca fazer aos outros o que eu não gostaria que fizessem comigo.

Mas há certos momentos em que tu se pergunta "até quando você é capaz de tolerar sapos das pessoas que no fundo tu observa que aproveitarão desta tua linha de raciocínio apenas para tirar vantagem própria ?"

E nem necessariamente algumas querem, só às vezes não sabem como retribuir...mas eu gosto mesmo de fazer as coisas pelos outros e nunca espero nada em troca. Só não gosto quando vira abuso.

No fim, as pessoas começam a condicionarem-se em esperar tudo pronto por ti, mas não entendem que muitas vezes tu tem as tuas limitações e isso até mesmo você tem que acabar descobrindo. Há duas coisas que paradoxalmente eu preciso aprender com uma certa urgência mas que levam muito tempo : A primeira é dizer "não" de vez em quando para as pessoas e a segunda é não me explicar demais para justificar meus receios de magoar alguém. Até porque nem todo mundo está preocupado em fazer algo sabendo se vai te machucar ou não...pelo menos não a curto prazo.

Preciso aprender também a me expressar quando sinto que as atitudes de alguma pessoa para comigo, não estão sendo justas por mais que eu deteste a possibilidade de conflitos e qualquer tipo de briga, seja com aqueles que prezo ou não. Preciso também aprender a dar as caras não só nos momentos nos quais sou conveniente para os outros, mas sim quando eu sentir que sejam da minha necessidade ou do meu interesse.

Como eu já disse uma vez, auto-estima não é uma coisa que se desenvolve 100% da noite para o dia e ela vai mais além do que enxergar suas qualidades e aceitar os seus defeitos. É também preciso conhecer seus limites para com os outros.

Nem sempre pode-se agradar gregos e troianos, ninguém é super-herói...e eu não sou o Batman...sou apenas mais um dentre os malucos deste mundo que gosto de ver como um colossal Asilo Arkham.

Eu sou Thiago Duarte e preciso lidar com o fato de que não preciso necessariamente ser um exemplo vinte e quatro horas para todos aqueles que me rodeiam, mas sim entender que as pessoas que realmente gostam de mim já se dão por satisfeitas com isso.

Um comentário:

  1. Cara, em certos momentos não se pode ser Batman...é necessário ser DEADPOOL

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