Tempo (2006)
Vão-se os dias como se vão as horas
lentas, sonolentas como nós a pensar
o quanto podemos fazer para que
a todas as pessoas, possamos agradar
Vai o dia e a noite vem
e pensamos em quem amamos tão bem
o que fazem, o que pensam, o que acham de nós
Pobres humanos, que vivem tão sós
Pobres humanos, também somos nós
que passamos a lutar incessantemente
por muitas coisas as quais um dia
teremos que deixar eternamente
Cabelos grisalhos começamos a ter
devido ao contínuo progresso da história
a qual nos deixa o único presente
de áureas recordações em nossa memória
Hoje, vão-se os dias como se vão as horas
rápidas, ágeis, como nós a lutar
pela felicidade de outras pessoas
as quais interminavelmente estamos a amar
*-*
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